MELHORIAS

Escola de Governo passa por reestruturação

Instrução normativa regulamentará gestão de processos e Sistema Único de Protocolo será implantado

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Com o objetivo de disciplinar procedimentos relativos ao protocolo e instruir processos referentes à oferta de capacitações, a Superintendência da Escola de Governo, unidade ligada à Secretaria de Gestão, está passando por uma reestruturação. O documento formatado pelo Grupo de Trabalho composto por servidores do órgão e da Secretaria de Planejamento foi apresentado e aprovado pelo titular da Seges, Ruy Carlos da Fonseca, na última semana.

O próximo passo agora será a publicação de uma Instrução Normativa (IN) regulamentando a gestão de processos e instituir o Sistema de Protocolo Único na repartição, além de uma reestruturação organizacional onde servidores da própria instituição serão realocados em suas funções buscando uma afinidade maior com seu perfil profissional.

De acordo com Fonseca, a Secretaria está traçando uma nova linha de atuação e uma nova identidade para a Escola enquanto órgão central de governo que regula as outras instituições de formação de servidores do Executivo. “Esse projeto é um olhar da administração para dentro da própria instituição, que a partir de agora passará a ter seus processos mapeados e organizados de maneira sistematizada”, disse.

A partir da publicação da IN todos os documentos ou processos, que por seu conteúdo e objetivo exigir tramitação, deverão ser cadastrados no Sistema Informatizado de Protocolo Único, recebendo um número de identificação único e seqüencial, gerado automaticamente pelo sistema, gerenciado pela Seges, conforme determina o Decreto n. 1.509, de 12/08/2008.

Além disso, produtos gerados pela Superintendência passarão a compor processos administrativos e cadastrados no Sistema de Protocolo. Entre eles estão os cursos presenciais, de Ensino à Distância (EAD), pós-graduação (latu sensu e strictu sensu), projetos especiais (Coaching, Academia de Novos Líderes e Projeto Inovar), além de eventos corporativos.

Para a superintendente da Escola de Governo, Debora Gagini, as mudanças significam o resgate da instituição junto aos servidores. “Fizemos um diagnóstico e levantamos que as lacunas existentes hoje no órgão referem-se, em sua maioria, à normatização de processos”, asseverou.

Capacitações

Somente nos primeiros três anos da atual gestão, a Escola de Governo capacitou 13.782 servidores, uma média de 4.594 anualmente. Os números ficaram bem acima da média dos anos anteriores, que girava em torno de 1.063 qualificações anuais.

Apenas em 2017 foram ofertados 151 cursos diferentes, sendo que algumas capacitações foram efetuadas mais de uma vez, a exemplo do curso de Gestão de Documentos, realizado em parceria com a Superintendência de Arquivo Público, órgão também ligado a Seges, que qualificou 613 servidores ao longo do ano.