EDUCAÇÃO

Escola Segura garante ações para prevenção e combate à violência

Quarta-feira, 18 de julho de 2012 | Publicado às 20h31

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Cerca de 200 pessoas acompanharam, nesta terça-feira (17.07), a assinatura do termo de cooperação técnica para implantação do programa Escola Segura, em Mato Grosso. A solenidade ocorreu no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), Antonio Cesário Neto, em Cuiabá, e contou com as presenças dos secretários de Estado de Educação, Ságuas Moraes; de Segurança Pública, Diógenes Curado; demais autoridades; profissionais da Educação; e alunos.

Criado pelo Governo do Estado, com o intuito de promover ações de prevenção e combate à violência nas escolas, principalmente no que tange ao consumo e ao tráfico de entorpecentes nas unidades de ensino e no entorno, o programa integra as ações do ‘Pacto Estadual de Enfrentamento às Drogas’ lançado em novembro de 2011. O desenvolvimento do Escola Segura será realizado de maneira integrada pelas Secretarias de Estado de Educação (Seduc), de Segurança Pública (Sesp) e de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

Em discurso no evento, Ságuas Moraes ressaltou que a coordenação do programa ficará instalada na Seduc, que desde 2007 desenvolve projetos voltados à promoção da paz nas unidades de ensino. “Antes contávamos com recursos para financiar as ações desenvolvidas pelas próprias escolas no que se refere a temática. Mas desde o ano passado quando criamos o ‘Paz na Escola’ começamos a trabalhar em conjunto com as outras secretarias de Estado à criação do Escola Segura que funcionará de maneira permanente”, disse.

O secretário de Educação disse ainda que “nesse início” as ações do programa serão aplicadas nas escolas de Cuiabá e Várzea Grande, com destaque para as 40 unidades que possuem um alto índice de vulnerabilidade social. “Cada uma delas terá ações específicas que serão desenvolvidas em parceria com as respectivas comunidades escolares”. Entre os trabalhos estão a realização de diagnósticos das situações de violência que afligem os alunos e educadores, para “a tomada de medidas de forma integrada”.

De acordo com o comandante Geral da Polícia Militar (PM), coronel Osmar Lino Farias, cem policiais militares trabalharão junto às unidades de ensino nesse trabalho de levantamento dos problemas visando a promoção de atividades preventivas, bem como de repressão a atos de violência. “Já temos a ronda escolar que foi implantada em nove escolas de Várzea Grande e agora vamos ampliá-la na cidade e estender as ações para a Capital. Esses policiais atuarão dentro das escolas e no entorno”, afirmou.

Conforme o coordenador do programa Escola Segura, major James Ferreira, os policiais já estão sendo capacitados por meio do curso de Policiamento Comunitário Escolar ofertado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, e a partir do dia 31 deste mês já estarão aptos para atuarem junto às escolas.

Prevenção

Para o secretário Diógenes Curado, o Escola Segura é mais um trabalho preventivo que contribui para o fortalecimento do combate às drogas junto à comunidade escolar. “Esse programa, assim como outros desenvolvidos pela segurança como o Proerd, Rede Cidadã e o Cara Limpa com as Drogas”, visam reduzir os índices de violência junto às crianças, adolescentes e jovens. “Com o sucesso desse novo programa, a ideia é expandir os trabalhos para as escolas de todo interior do Estado”, afirmou.

O secretário adjunto de Direitos Humanos, Genilto Nogueira, também defendeu a ampliação do programa. “A droga está próxima de todas as famílias e esse projeto, que tem a integração dos poderes e da sociedade organizada é um processo de salvação dos nossos jovens”, avaliou. A mesma opinião possui a professora do 1º segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Cesário Neto, Dasilvania Nobre. “A questão das drogas afeta muito nossa escola, esperamos que esse programa traga melhorias”, disse.

A professora conta ainda que em função da oferta e consumo de entorpecentes muitos alunos deixam de frequentar o Ceja, mas “com o Escola Segura esperamos mais segurança para que possamos trabalhar e nossos estudantes possam sentir ânimo para virem as aulas e em paz”. Para o estudante do Ensino Médio da EJA, Carlos Alberto, a presença da polícia de maneira permanente na unidade vai ser importante, porém ele defende que toda a comunidade se junte no apoio as ações do programa.

“Todos juntos temos que ajudar para que o Escola Segura seja um sucesso, pois assim não somente nossa escola, mas todas que passam por problemas de violência serão beneficiadas”, finalizou. Cerca de 200 pessoas acompanharam, nesta terça-feira (17.07), a assinatura do termo de cooperação técnica para implantação do programa Escola Segura, em Mato Grosso. A solenidade ocorreu no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), Antonio Cesário Neto, em Cuiabá, e contou com as presenças dos secretários de Estado de Educação, Ságuas Moraes; de Segurança Pública, Diógenes Curado; demais autoridades; profissionais da Educação; e alunos.

Criado pelo Governo do Estado, com o intuito de promover ações de prevenção e combate à violência nas escolas, principalmente no que tange ao consumo e ao tráfico de entorpecentes nas unidades de ensino e no entorno, o programa integra as ações do "Pacto Estadual de Enfrentamento às Drogas" lançado em novembro de 2011. O desenvolvimento do Escola Segura será realizado de maneira integrada pelas Secretarias de Estado de Educação (Seduc), de Segurança Pública (Sesp) e de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

Em discurso no evento, Ságuas Moraes ressaltou que a coordenação do programa ficará instalada na Seduc, que desde 2007 desenvolve projetos voltados à promoção da paz nas unidades de ensino. "Antes contávamos com recursos para financiar as ações desenvolvidas pelas próprias escolas no que se refere a temática. Mas desde o ano passado quando criamos o "Paz na Escola" começamos a trabalhar em conjunto com as outras secretarias de Estado à criação do Escola Segura que funcionará de maneira permanente", disse.

O secretário de Educação disse ainda que "nesse início" as ações do programa serão aplicadas nas escolas de Cuiabá e Várzea Grande, com destaque para as 40 unidades que possuem um alto índice de vulnerabilidade social. "Cada uma delas terá ações específicas que serão desenvolvidas em parceria com as respectivas comunidades escolares". Entre os trabalhos estão a realização de diagnósticos das situações de violência que afligem os alunos e educadores, para "a tomada de medidas de forma integrada".

De acordo com o comandante Geral da Polícia Militar (PM), coronel Osmar Lino Farias, cem policiais militares trabalharão junto às unidades de ensino nesse trabalho de levantamento dos problemas visando a promoção de atividades preventivas, bem como de repressão a atos de violência. "Já temos a ronda escolar que foi implantada em nove escolas de Várzea Grande e agora vamos ampliá-la na cidade e estender as ações para a Capital. Esses policiais atuarão dentro das escolas e no entorno", afirmou.

Conforme o coordenador do programa Escola Segura, major James Ferreira, os policiais já estão sendo capacitados por meio do curso de Policiamento Comunitário Escolar ofertado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, e a partir do dia 31 deste mês já estarão aptos para atuarem junto às escolas.

Prevenção

Para o secretário Diógenes Curado, o Escola Segura é mais um trabalho preventivo que contribui para o fortalecimento do combate às drogas junto à comunidade escolar. "Esse programa, assim como outros desenvolvidos pela segurança como o Proerd, Rede Cidadã e o Cara Limpa com as Drogas", visam reduzir os índices de violência junto às crianças, adolescentes e jovens. "Com o sucesso desse novo programa, a ideia é expandir os trabalhos para as escolas de todo interior do Estado", afirmou.

O secretário adjunto de Direitos Humanos, Genilto Nogueira, também defendeu a ampliação do programa. "A droga está próxima de todas as famílias e esse projeto, que tem a integração dos poderes e da sociedade organizada é um processo de salvação dos nossos jovens", avaliou. A mesma opinião possui a professora do 1º segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Cesário Neto, Dasilvania Nobre. "A questão das drogas afeta muito nossa escola, esperamos que esse programa traga melhorias", disse.

A professora conta ainda que em função da oferta e consumo de entorpecentes muitos alunos deixam de frequentar o Ceja, mas "com o Escola Segura esperamos mais segurança para que possamos trabalhar e nossos estudantes possam sentir ânimo para virem as aulas e em paz". Para o estudante do Ensino Médio da EJA, Carlos Alberto, a presença da polícia de maneira permanente na unidade vai ser importante, porém ele defende que toda a comunidade se junte no apoio as ações do programa.

"Todos juntos temos que ajudar para que o Escola Segura seja um sucesso, pois assim não somente nossa escola, mas todas que passam por problemas de violência serão beneficiadas", finalizou.


Fonte: VOLNEY ALBANO E DANA CAMPOS Assessorias Seduc-MT e Sesp-MT